Vou fazer um resumo de cada dia e série dos playoffs, com resultados, notícias e os meus palpites dos jogos!
Indiana Pacers 100x90 Toronto Raptors: O Raptors perdeu o primeiro jogo em casa e decepcionou seus fãs mais uma vez na primeira rodada dos playoffs, o time foi eliminado na primeira rodada nos dois anos anteriores e a derrota de ontem pode balançar com o psicológico dos jogadores, principalmente das estrelas Kyle Lowry e DeMar Derozan que tiveram uma atuação péssima ontem. Se a dupla do Raptors somou 25 pontos, pelo lado do Pacers, Paul George marcou 33 pontos (27 só no segundo tempo) e deu 6 assistências, garantindo a vitória do Indiana:
O jogo 2 vai rolar na segunda-feira às 20h, sem transmissão da TV brasileira.
Houston Rockets 78x104 Golden State Warriors: Os atuais campeões estrearam passeando em quadra contra o Rockets, o destaque foi Stephen Curry com 24 pontos e 7 rebotes em apenas 20 minutos, pois ele sentiu o tornozelo e ficou de fora do restante da partida e é dúvida para o jogo 2. James Harden foi muito bem marcado e só conseguiu anotar 17 pontos em 32 minutos:
O jogo 2 será na segunda-feira às 23h no SPORTV2
Boston Celtics x Atlanta Hawks: O jogo foi bem sonolento até o último quarto, o Hawks liderou o placar de forma segura, mas o Boston reagiu nos dois últimos quartos e por pouco não conseguiu empatar o jogo, já era tarde demais. Os destaques foram Jeff Teague (23 pontos e 12 assistências) e Al Horford (24 pontos e 12 rebotes). No lado dos celtas, Isaiah Thomas anotou 27 pontos, mas o destaque (negativo) foi a lesão de Avery Bradley, que teve uma ruptura muscular na coxa e será muito difícil para ele voltar ainda nessa temporada:
O jogo 2 será na terça-feira, sem transmissão da TV brasileira até agora.
Dallas Mavericks x Oklahoma City Thunder: Bom, não tenho muito a dizer sobre o jogo, vou resumir brevemente: Um massacre do Thunder! Os destaques foram Russell Westbrook (23-5-11), Kevin Durant (23-5-5) e Serge Ibaka voltando aos bons tempos (17-9). Pelo lado do Mavs, Dirk Nowitzki foi o único que foi jogar e marcou 18 pontos:
O jogo 2 ocorrerá na segunda-feira ás 21h com transmissão do SPORTV2.
Hoje os playoffs começam para o restante dos times, vou botar em negrito os meus palpites dos vencedores:
Detroit Pistons x Cleveland Cavaliers (16h sem transmissão da TV brasileira)
Charlotte Hornets x Miami Heat (18:30 sem transmissão da TV brasileira)
Memphis Grizzlies x San Antonio Spurs (21h com transmissão do SPORTV2)
Portland Trail Blazers x Los Angeles Clippers (23:30 com transmissão do SPORTV2)
Em uma temporada assombrosa do Los Angeles Lakers, algo que infelizmente vem sendo constante nos últimos anos, uma bomba abalou a todos ainda no início da temporada: Kobe Bryant anunciou a sua aposentadoria. Era o fim já declarado de uma era maravilhosa e de um jogador incrível, fazendo das palavras da lenda Magic Johnson as minhas, o mais próximo de Michael Jordan que pudemos ver.
A notícia tornou esta temporada um tour de despedida desse gênio das quadras, nada mais importava, além dos jovens jogadores do time evoluírem e ganharem experiência, claro. O torcedor do time viveu um dilema angustiante: Assistir uma temporada péssima do time, mas ao mesmo tempo, torcendo para ela não acabar, para adiar ao máximo o que era inevitável, a despedida de Kobe.
Ao se despedir de cidade em cidade, Kobe tornou essa temporada uma droga! Exatamente por ter feito ela passar tão rápido. Quando piscamos os olhos, abril já tinha chegado, trazendo a reta final de um Black Mamba todo remendado, mas enfrentando as lesões e todos os problemas que aparecessem no alto dos seus 37 anos de idade, para aproveitar seu último ano ao máximo, indo até o limite para fazer os fãs mais felizes, e quando digo isso, é sobre os fãs de todos os times da NBA.
Tudo se resumiu no jogo de ontem, 13/04/2016, o Mamba Day, nomeado pela Nike e aderido pelos fãs. Uma série de homenagens lindas foram feitas para ele, por vários jogadores, de vários esportes:
E também por aqueles que sempre o odiaram:
O cenário da despedida foi cuidadosamente criado no Staples Center e em toda a sua volta. O jogo era contra o Utah Jazz, o curioso é que semanas antes, o mesmo Jazz tinha proporcionado a pior derrota da história do Lakers, 48 pontos de diferença (empatado com a derrota sofrida para o Clippers). O time de Utah havia sido eliminado horas antes, com a vitória do Rockets. Quem pensou que eles tirariam o pé por causa da despedida de Kobe, errou, mas foi o mais justo, já que tudo que Kobe Bryant conseguiu em sua carreira, foi por conta do seu esforço, do seu trabalho duro, vontade de vencer, e esse jogo resumiria o que foi a carreira dele.
O Jazz dominou as ações durante todo o jogo, enquanto isso, o esquema tático do Lakers era dar a bola pro Mamba, que de vez em quando esquentava e acertava tudo. O Lakers chegou a ficar próximo no placar poucas vezes, até o último quarto, onde a mágica aconteceu.
Eu botei isso no meu Twitter ainda no 3º quarto do jogo:
Bom, realmente era ideal, mas para uma despedida de um jogador desse calibre, o ideal não bastava, era muito pouco. E para os haters, que diziam que ele só estava com uma pontuação alta porque estava chutando demais, um silêncio absoluto, ou uma última demonstração de que ele é capaz de ganhar o respeito de todos. Até 1 minuto e 40 segundos restantes de jogo, o Jazz liderava por 8 pontos, mas o que ninguém espera aconteceu, depois de ter feito isso milhares de vezes, ele fez mais uma vez, no dia mais especial:
Em nenhum momento durante as homenagens ele balançou, mas depois de acertar a cesta da virada, sendo ovacionado pela torcida, fazendo o Staples Center tremer mais uma vez, Kobe deu sinais de que estava emocionado, uma última vez fazendo tudo aquilo, um momento indescritível. Depois de ter se declarado ao basquete em sua carta anunciando sua aposentadoria, ontem foi a vez do basquete se despedir de Kobe Bryant, da melhor forma possível, um final que não poderia ser de outra maneira.
E pra quem gosta de números, a última partida de Kobe Bryant na NBA:
-60 pontos!
-44% de aproveitamento nos chutes
-4 rebotes
-4 assistências
-O jogador mais velho a conseguir marcar 60 pontos.
-O segundo jogador a marcar mais de 40 pontos em todos os times da liga (junto com Bob Pettit)
O Portland Trail Blazers é um dos times da conferência oeste da NBA. A franquia já tem 46 anos de existência, com tradição, grandes jogadores, título e que eu, particularmente, acho um time bastante adorável.
A história do time começou em 1970, quando em uma expansão proposta pela NBA, três times foram fundados: o Buffalo Braves (atual L.A. Clippers), Cleveland Cavaliers e o Portland Trail Blazers por Larry Weinberg. A primeira temporada não foi muito boa, mas foi a melhor entre os times estreantes daquele ano, o time terminou com 29 vitórias e 53 derrotas. O destaque individual era o jovem armador, Geoff Petrie, que dividiu o prêmio de melhor novato do ano (ROY) com David Cowens, do Boston Celtics.
Geoff Petrie
O Blazers piorou na temporada seguinte (18-64), apesar de ter outro novato surgindo, em 1972, o ala Sidney Wicks, se tornou o segundo jogador do time a vencer o ROY. Wicks ainda foi escolhido como titular no all star game de 1973, a campanha do time melhorou em apenas 3 vitórias. Em 1974, após outra temporada ter acabado, o Blazers conseguiu 27 vitórias e 55 derrotas, mas o presente daquele ano foi bem melhor no Draft, com a primeira escolha, o Portland selecionou o pivô e futura lenda, Bill Walton!
Bill Walton
Walton era aquele tipo de jogador que engana quem o vê, vou explicar melhor, ele tinha a aparência de ser desengonçado, um jeitão meio rústico, mas era simplesmente um monstro em quadra, desde a faculdade, onde ganhou duas vezes o título da liga jogando por UCLA. Ele era o pé de apoio do Portland, o pé que faria você ter a base para dar um passo importante, vencer algo a mais, um título.
Entretanto, mesmo com a melhora do elenco e com um técnico que faria parte do hall da fama do basquete, Lenny Wilkens, o time não despontava. Em 1975 a campanha foi de 38 vitórias e 44 derrotas e em 1976 foi de 37 vitórias e 45 derrotas, ficando fora dos playoffs outra vez. O time não vingava. Wilkens voltou para Seattle, encerrando mais uma fase em Portland.
Depois de ter tido uma temporada ruim, não ter conseguido chegar aos playoffs desde sua fundação, com um técnico novo, o que esperar dos Blazers? Em sã consciência, qualquer um diria que era uma temporada de adaptação, de apresentar algo diferente, melhorar a campanha anterior e lutar por uma vaga nos playoffs, se possível. Mas espera aí, o que vocês acham de vencer um título? Parece maluquice, não é? Pense melhor depois do que eu explicar o que aconteceu.
Maurice Lucas
A temporada 1976-77 começou com uma mudança fundamental: A NBA e ABA (maiores ligas de basquete dos Estados Unidos) se fundiram, o que tornava aquela temporada ainda mais acirrada. O Portland começou trazendo o técnico Jack Ramsay e o ala-pivô, Maurice Lucas, proveniente do Draft de jogadores da ABA, mas para isso tiveram que se desfazer do armador Geoff Petrie. Não foi um problema, já que Lucas e Walton formaram uma excelente dupla, liderando o time, ambos foram selecionados para os playoffs.
A torcida do Portland fez parte da Blazermania, uma febre na NBA, os torcedores lotavam todos os jogos, faziam festa no aeroporto para receber o time, que correspondia em quadra. Durante a temporada, o time chegou a ter sua vaga um pouco ameaçada, porém terminaram de forma sólida, em terceiro lugar no oeste (49-33), atrás apenas do Nuggets, Lakers e Sixers na classificação geral. Nos playoffs, o time passou pelo Chicago Bulls na primeira rodada, pelo Denver Nuggets e chegou na final da conferência oeste, o clima era de festa na cidade.
Foto incrível da fervorosa torcida dos Blazers
Os Blazers causaram um verdadeiro alvoroço, mas eram eles capazes de derrotar o poderoso Los Angeles Lakers da superestrela, Kareem Abdul-Jabbar? Na fase regular, o Lakers havia vencido três dos quatro jogos contra o Trail Blazers. O incrível aconteceu, o time de Oregon varreu o Lakers sem tomar conhecimento e chegou na final da NBA em sua primeira participação nos playoffs!
Depois de ser tão questionado, o Portland chegou na final bastante respeitado, mesmo enfrentando o excelente time do Philadelphia 76ers de Julius Erving. Os questionamentos quanto ao Blazers voltou após o Sixers vencer os dois primeiros jogos da série final, era improvável uma virada. Entretanto a campanha do Blazers era contra fatos improváveis, e aconteceu. A dupla Walton e Lucas brilhou, junto com todos os outros jogadores do time, fechando a série com um 109x107 no jogo 6, no Memorial Coliseum (antiga arena dos Blazers), Bill Walton foi o MVP das finais.
Time e torcida de Portland comemorando o título no Memorial Coliseum
Após um dos títulos mais inesperados da NBA, quase todo o elenco dos Blazers teve suas camisas aposentadas em homenagem àquela temporada fantástica. Na temporada seguinte, o time era avassalador, começou com 50 vitórias e apenas 10 derrotas, mas tudo foi por água abaixo com a lesão no pé de Bill Walton, que mesmo perdendo o resto da temporada, foi eleito o MVP da liga. O Portland caiu nas semifinais do oeste para o Supersonics.
Walton pediu para ser trocado no final da temporada, pois estava insatisfeito com o tratamento médico de Portland, o que acabou não acontecendo e ele perdeu toda a temporada 1978-79 e saiu do time na janela de verão para o San Diego Clippers. A saída de Lucas em 1980 marcou o fim daquela era em Portland. O time seguiu regular, se classificando, mas caindo cedo nos playoffs. O time tinha bons jogadores, como Jim Paxson, Fat Lever e Mychal Thompson. Ainda faltava um jogador fora de série, que não demorou a chegar, já que em 1983, a lenda Clyde Drexler foi draftado pelo Trail Blazers.
Clyde Drexler
A primeira temporada de Drexler foi discreta, o que iria mudar bastante nos anos seguintes. Falando em ano seguinte, em 1984, o Portland herdou a segunda escolha geral do Draft, o que certamente iria potencializar muito aquele time. Eles selecionaram Sam Bowie, ao invés do garoto Michael Jordan, que acabou indo para o Bulls, que tinha a terceira escolha.
O time ficou bem mais forte com a chegada do ala Kiki Vandeweghe, que fez uma boa parceria com Clyde Drexler e Terry Porter (draftado em 1985). O processo de renovação ainda teve a saída do técnico Jack Ramsay substituído por Mike Schuler, que ajustou o time e foi eleito o melhor técnico do ano (COY) em 1987, contudo o time não conseguia passar da primeira rodada dos playoffs, mesmo com as boas campanhas na temporada regular e um ataque letal com incríveis 177,9 pontos por jogo.
Schuler durou até 1989, quando o Blazers fez uma campanha negativa e o assistente Rick Adelman assumiu o time. Apesar da campanha ruim, o Portland encantava os fãs do basquete, com um estilo de jogo contagiante. O ex-assistente técnico conseguiu transformar o time em uma potência da liga em 1990, melhorando a defesa, que também melhorou após a contratação do ala-pivô Buck Williams.
Depois de conseguir 59 vitórias e 23 derrotas na temporada, e graças ao seu poderio ofensivo, principalmente dentro de casa, Portland ganhou o apelido de 'Rip City'. O time finalmente voltou a uma final da NBA, mas acabou sendo derrotado pelo Pistons dos 'bad boys'
Porter, Drexler, Williams e Kersey
O excelente quinteto (Porter, Drexler, Kersey, Williams e Duckworth) seguiu em alta e chegou na final da liga outra vez em 1992, mas era uma daquelas histórias de bons times/jogadores que nasceram em uma época errada, nesse caso especificamente, se tratava da era de Michael Jordan e do melhor time da história da NBA, o Bulls venceu a final por 4-2. Uma pena para aquele time do Portland, que merecia um título. Bom, o importante é que eles não serão esquecidos.
Depois de 1994, os Blazers viveram o início de um declínio, com seus jogadores tendo lesões e posteriormente sendo trocados, marcando o fim da era Drexler, Porter e Duckworth, além do técnico Rick Adelman, da sua arena, Memorial Coliseum (com a mudança para o Rose Garden), e do recorde de jogos consecutivos lotando a sua arena.
Desde então o Trail Blazers adquiriu uma característica fundamental e que já atravessa anos sem quase mudar: Eles tem a capacidade de sempre fazer um time bom e competitivo, mesmo com poucas peças de destaque. O Portland se tornou uma figura carimbada nos playoffs, um time bastante regular durante as temporadas.
Na lista dos ótimos jogadores que passaram por lá desde 1999, estão Rasheed Wallace, Isaiah Rider, Damon Stoudamire, Scottie Pippen, Zach Randolph (que ganhou o prêmio de jogador que mais evoluiu de uma temporada para outra em 2004), Brandon Roy, LaMarcus Aldridge (provenientes do mesmo Draft, ajudaram a franquia a renascer depois de vários problemas internos), Wesley Matthews, Nicolas Batum etc. O time manteve o nível frequentando os playoffs várias vezes.
O excelente quinteto do Blazers que foi campeão de divisão em 2015
O auge do atual time foi com o Draft do armador Damian Lillard em 2012, o garoto é talento puro e formou uma excelente parceria com ótimos jogadores, Aldridge, Matthews e Batum, era um dos melhores times da liga, inclusive venceram juntos o título da divisão em 2015, O lance mais incrível e que marcou a carreira do jovem armador clutch do Portland foi a cesta da vitória faltando 0,9 segundos contra o Houston Rockets no jogo 6 da primeira rodada dos playoffs, classificando o Portland, o time não passava da primeira rodada desde 2000.
O lance inesquecível de Damian Lillard
Na atual temporada algo inesperado aconteceu: O quinteto titular do Portland sofreu um desmanche e o único que sobrou foi Damian Lillard. Muitas piadas foram feitas por conta disso e não se esperava muita coisa do time nesta temporada, porém com grandes atuações de Lillard e o surgimento de vários jovens talentos, como C.J. McCollum, Allen Crabbe, Al Farouq Aminu, Maurice Harkless e outros, os Blazers supreeenderam com um time raça, jovialidade, talento e força. O resultado foi a classificação antecipada aos playoffs e a garantia de que há um bom presente e futuro para a franquia.
O responsável pelo presente e futuro do Portland: Damian Lillard
Curiosidades do Portland Trail Blazers:
1. É o único time do estado de Oregon que participa das grandes ligas profissionais americanas
2. O nome da franquia seria Pioneers, mas um time de faculdade já utilizava esse nome, então o escolhido foi Trail Blazers, que é uma expressão com significado de "descobridores" e digamos que fica bem melhor que Pioneers, não é?
3. Durante 1977 e 1995, a torcida do Portland esgotou os ingressos de 817 jogos consecutivos, o então maior recorde de todas as 4 ligas profissionais americanas, foi ultrapassado posteriormente apenas pelo Boston Red Sox (MLB).
4.Clyde Drexler, Terry Porter e Geoff Petrie são os únicos jogadores que não participaram do título de 1977 a ter a camisa aposentada pelo Blazers.
5. O Blazers é o segundo time na história (depois do Celtics em 1969) a vencer uma final da NBA depois de perder os dois primeiros jogos da série.
6. Na final de 1977, uma gigantesca briga entre jogadores, comissões técnicas e torcedores, mudou o rumo da final, inclusive, Maurice Lucas disse que aquilo mudou como os jogadores do Blazers se sentiam, os fez crescer. Resultado: Uma virada histórica¹
7. No Draft de 1964, o Portland selecionou Sam Bowie ao invés do futuro Deus do basquete, Michael Jordan!
8.Em 2004, o Portland Trail Blazers não foi aos playoffs, isso os impediu de igualar o recorde de temporadas consecutivas chegando à pós-temporada, estacionando nas 21.
9. No Draft de 2007 o erro se repetiu, o Portland tinha a primeira escolha geral e selecionou Greg Oden. O número 2 daquele ano era um jovem ala chamado Kevin Durant!